A adoção é um tema que exige muito debate e reflexão, por sua importância e presença no contexto social. O processo de adoção existente possui deficiências a serem aprimoradas, como sua nítida morosidade, que causam nefastas consequências às crianças e adolescentes abrigadas à espera de um lar e uma família que as acolha. O intuito, de fato, com este trabalho, foi evidenciar tal problemática e promover uma breve reflexão acerca das estratégias já adotadas como meios de solução, advindos das mais variadas esferas sociais, bem como trazer o questionamento: a convivência familiar, zelada pela Constituição Federal de 1988, está sendo garantida em sua totalidade? De qualquer modo, vale a ressalva de que não houve esquecimento dos institutos do apadrinhamento afetivo ou mesmo da família acolhedora. O enfoque, ou melhor, o objeto central, no entanto, deteve-se à crítica pormenorizada da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente, e as consequências como a adoção tardia.