Diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crónica caracterizada por hiperglicemia persistente. Pode ser devido à secreção de insulina prejudicada, resistência às acções periféricas da insulina, ou a ambas. A hiperglicemia crônica em sinergia com outras aberrações metabólicas em pacientes com diabetes mellitus pode causar danos a vários sistemas de órgãos, levando ao desenvolvimento de complicações de saúde incapacitantes e potencialmente fatais, sendo as mais proeminentes as microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e macrovasculares, levando a um risco 2 a 4 vezes maior de doenças cardiovasculares. A adropina é uma hormona peptídeo codificada pelo gene associado à homeostase energética (ENHO). A nomenclatura da adropina é derivada das raízes latinas "aduro" e "pinquis", que significam "promover a queima de gordura", com sequências idênticas de aminoácidos em humanos e ratos. Os efeitos biológicos da adropina são mediados através da ativação do receptor 19 (GPR19) do G acoplado à proteína órfã. Existe uma associação positiva entre os níveis de adropina do soro humano e a ingestão de gordura e uma associação negativa com a ingestão de carboidratos.