O sector privado tem desempenhado e continua a desempenhar um papel decisivo na elaboração de políticas relativas a bens baseados no conhecimento. O resultado é uma batalha desigual entre o acesso ao conhecimento e o confinamento, favorecendo o último em detrimento do primeiro. Este cenário desequilibrado afecta sobretudo o Sul, mas tem implicações para o público em todo o lado. A Agenda do Desenvolvimento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), e que tem sido defendida e concebida pelos governos dos países em desenvolvimento em colaboração com uma coligação de governos, académicos, sociedade civil e ONG de interesse público tanto do Norte como do Sul, é uma tentativa de trazer um equilíbrio a este cenário. No entanto, a Agenda do Desenvolvimento está a encontrar oposição e, apesar da natureza única da coligação que a apoia, o resultado é incerto.