Os adolescentes são considerados um grupo de clientes altamente vulnerável devido ao seu consumo excessivo de fast food, e os académicos existentes sugerem que os agentes de socialização desempenham um papel proeminente no conhecimento nutricional e nas preferências de compra dos adolescentes. Além disso, a literatura atual salienta que o consumo de fast food varia consoante as estruturas sociais. Neste contexto, o estudo teve como objetivo analisar o papel moderador das estruturas sociais sobre os agentes de socialização e a vulnerabilidade do consumidor adolescente, devido à escassez de estudos existentes relevantes para a área. Foram recolhidos dados primários de 910 adolescentes que estudam em escolas públicas nacionais do Sri Lanka, com base num método de amostragem aleatória estratificada. Os resultados indicaram que os cinco agentes de socialização - pares, pais, anúncios televisivos, Internet e retalhistas - têm uma influência positiva na vulnerabilidade do consumidor adolescente na indústria de fast-food franchisada do Sri Lanka, comprovando as cinco primeiras hipóteses. Além disso, as hipóteses seis, sete, oito e nove também foram comprovadas, revelando que o rendimento familiar, o emprego da mãe, a estrutura da área e a estrutura da família moderam significativamente a relação direta acima referida.