Fahrenheit 451 assusta-o. Coloca num teatro de verdades futuristas que, na altura da publicação, pareciam muito rebuscadas e míticas em relação ao estado actual do mundo. Contudo, à medida que o tempo muda e que evoluímos como raça e cultura, não ouvimos os avisos. Como seres humanos, pensamos que somos inquebráveis. Vivemos em casas de vidro e esperamos profundamente que ninguém atire pedras. Através da análise e interpretação do romance de Ray Bradbury, Fahrenheit 451, o seguinte irá criar uma justaposição do mundo em que vivemos hoje e compará-lo com a versão estranhamente semelhante conhecida como Elm City, na qual Bradbury cria uma representação sombria da América do século XXI. O seguinte irá analisar e interpretar cuidadosamente temas, símbolos e invenções futuristas em que Bradbury afirma ter sido, "Tentando impedir o futuro", bem como trazer à luz os usos e padrões diários da sociedade actual, revelando o texto presciente e profético em que o romance engloba.