Foi estimado que menos de 1-10 % da grande diversidade de 250.000-500.000 espécies de plantas na Terra foram estudadas química e farmacologicamente pelas suas propriedades medicinais. Isto é especialmente verdade para a flora tropical, uma vez que até à data apenas 1 % das espécies nestes habitats foram estudadas pelo seu potencial farmacêutico. Tradições de recolha, processamento e aplicação de plantas e medicamentos à base de plantas, têm sido transmitidas de geração em geração. Nos países africanos, os medicamentos tradicionais, com plantas medicinais como os seus componentes mais importantes, são vendidos em mercados ou prescritos por curandeiros tradicionais nas suas casas. Devido a esta forte dependência das plantas como medicamentos, seria importante estudar a sua segurança e eficiência. O valor da etno-medicina e da farmacologia tradicional está hoje em dia a ganhar um reconhecimento crescente na medicina moderna, porque a procura de novas e potenciais plantas medicinais é mais bem sucedida se as plantas forem escolhidas numa base etno-médica.