Com a introdução da terapia antirretroviral altamente potente (HAART), o emprego de combinações terapêuticas contendo variados grupos de drogas promoveu supressão na replicação viral, elevando a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes soropositivos. Tratamentos prolongados são de difícil manutenção devido aos efeitos colaterais adversos indesejáveis, como alterações ósseas. Este estudo visou identificar a presença ou não de alterações ósseas na mandíbula desses pacientes. Os principais indicadores utilizados foram a avaliação da espessura e a integridade da cortical inferior da mandíbula. O objetivo foi comparar a diferença de reabsorção óssea entre grupos de pacientes não infectados pelo vírus HIV e de pacientes HIV+ submetidos à terapia HAART. A técnica radiográfica odontológica utilizada para avaliação de reabsorção óssea foi a radiografia panorâmica.Os resultados dos sinais radiográficos são promissores no reconhecimento de graus de reabsorção óssea entre pacientes recebendo a terapia antiretroviral altamente potente (HAART).