As células estaminais mesenquimais têm um grande potencial terapêutico devido à sua capacidade de auto-renovação e de diferenciação em múltiplos tecidos. O envelhecimento destas células é acompanhado por um declínio progressivo da sua função, resultando numa homeostase e reparação menos eficazes dos tecidos. O principal objetivo do nosso trabalho é encontrar um conjunto de genes chave que tenham papéis significativos no envelhecimento das células estromais mesenquimais e também descobrir como regulam outros genes ou vias. Com a invenção da tecnologia de microarranjos de ADN, é agora possível analisar globalmente a expressão genética em todo o genoma. Ao estudar o perfil de expressão genética, podemos conhecer as interacções entre os genes e o seu impacto no envelhecimento das células estromais mesenquimais. As células estaminais mesenquimais estão no centro das atenções de muitos investigadores devido à facilidade de isolamento a partir de muitos tecidos. A capacidade das MSC para se diferenciarem em muitos tipos de células torna-as um ponto de partida para muitas novas terapias, especialmente na engenharia de tecidos.