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A hanseníase é uma das mais antigas doenças contagiosas que acomete o homem. Trata-se de uma doença carregada de significados simbólicos que remetem a uma situação de exclusão e estigma significando uma efetiva ameaça à subsistência, uma vez que o seu desenvolvimento implica uma degeneração de nervos que pode impedir o indivíduo de executar muitas atividades físicas exigidas pelo mercado de trabalho. A história tem demonstrado que a capacidade de erradicar ou de controlar problemas de saúde depende de concentração intensiva de atividades. Portanto, caberia sempre se discutir as prioridades em…mehr

Produktbeschreibung
A hanseníase é uma das mais antigas doenças contagiosas que acomete o homem. Trata-se de uma doença carregada de significados simbólicos que remetem a uma situação de exclusão e estigma significando uma efetiva ameaça à subsistência, uma vez que o seu desenvolvimento implica uma degeneração de nervos que pode impedir o indivíduo de executar muitas atividades físicas exigidas pelo mercado de trabalho. A história tem demonstrado que a capacidade de erradicar ou de controlar problemas de saúde depende de concentração intensiva de atividades. Portanto, caberia sempre se discutir as prioridades em saúde pública, ainda que não descarte nunca o direito universal à saúde. No Brasil de Hoje, sem dúvida, a hanseníase deveria constar entre as prioridades a serem destacadas. O estudo exploratório do padrão espacial da hanseníase no município de São Paulo pode permitir identificar possíveis locais onde o risco relativo de infecção é superior ou inferior ao padrão médio estatístico do município. A identificação de tais aglomerados espaciais traz informações relevantes para o sistema de saúde, pois pode orientar a busca ativa de casos.
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Autorenporträt
Graduado em Geografia pela Universidade de São Paulo, elaborou trabalho para identificar os espaços de produção e transmissão ativa da Hanseníase no Município de São Paulo, identificando as áreas de vulnerabilidade social com risco relativo acima do esperado estatisticamente considerando-se os casos em menores de 15 anos no período de 2001 a 2012.