A mineração a céu aberto ocasiona consideráveis impactos na configuração socioespacial. No Brasil, as preocupações com os impactos da mineração no meio ambiente e a modificação espacial iniciaram na década de 1990. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo analisar a evolução da área de mineração e da mancha urbana no município de Itabira em 22 anos (1985, 1997 e 2007). Para tanto, a pesquisa teve como suporte os instrumentos geotecnológicos, que dinamizaram o processamento dos dados, a organização do banco de dados alfanumérico e a representação em mapas, gráficos e histogramas. Desse modo, os resultados demonstraram que em todos os anos analisados a área de mineração supera a mancha urbana. Percebe-se o direcionamento acentuado da lavra para as proximidades da área edificada, se tornando um atributo que contribui ao aumento dos conflitos socioespacial. Também, observou-se a degradação da rede de drenagem em áreas de depósitos de rejeito de minério, que circundam a área mineração e a mancha urbana. Com isso, o presente livro chama atenção para a degradação ambiental deixada pela mineração e o acirramento dos conflitos socioespaciais no município de Itabira.
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