O pé diabético é a principal causa de amputação não traumática. O objetivo deste estudo foi relatar os aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos das feridas do pé diabético tratadas em Antsiranana, Madagáscar. Este estudo descritivo retrospetivo incluiu pacientes com feridas do pé diabético durante um período de 5 anos. Foram estudados trinta e seis casos de pé diabético. A prevalência hospitalar foi de 4% e a idade média foi de 57±9 anos, sendo que 55% dos pacientes eram mulheres. A população urbana foi a mais representada com 67%. A diabetes foi descoberta durante a hospitalização em 55% dos doentes. Em 67% dos doentes, a diabetes estava presente há menos de 5 anos. A hipertensão arterial foi o fator de risco associado mais frequente em 39% dos doentes. O tempo médio de consulta foi de 31±11 dias. As feridas ocorreram espontaneamente em 64% dos casos. A gangrena foi a lesão mais comum em 45% dos casos. O grau 5 de Wagner foi o mais comum em 33% dos casos. A amputação foi efectuada em 36% dos doentes. O resultado foi favorável em 67% e a morte em 8%. O pé diabético constitui um pesado fardo socioeconómico. A prevenção é a melhor opção.
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