Este livro resume a gênese do problema da violência no Chade, que se agravou de outras formas para o terrorismo no Sahel. Desde 11 de Agosto de 1960, data da independência do Chade, até 1978, os jovens chadianos viveram em harmonia. E esta união foi ilustrada na população cosmopolita por laços matrimoniais e relações de amizade. Não contente com a gestão do país, a geopolítica emergente foi o trabalho de certos políticos do norte que manifestaram uma ideologia que infelizmente minou a coesão social. Em 1979, a guerra civil que eclodiu em N'Djamena semeou gangrena entre os jovens que não a esperavam. O país foi dividido em dois como um sul cristão e um norte muçulmano. E esta divisão enfraqueceu o país em todos os níveis de desenvolvimento. Tendo compreendido a ambição dos políticos que só estavam interessados em satisfazer a sua sede de poder, os jovens tentaram por todos os meios unir-se através do desporto, da cultura e de outras organizações. Diante desses esforços, novas formas de violência surgiram na vida dos jovens que, de má vontade, se tornaram terroristas.