Moçambique celebrou, em Junho de 2020, 45 anos de sua independência. Os ganhos e avanços que o país alcançou nesta quase meia década de independência são inegáveis, mas os desafios que subsistem são muitos. Este livro reflecte sobre Moçambique contemporâneo nos seus vários aspectos, destacando a formação e o papel do Estado, a democracia, a participação dos cidadãos, a política económica e social e o desenvolvimento. Como se pode ver, o livro não é temático e oferece diversas perspectivas de autores e autoras que se dedicam à investigação, ao jornalismo e ao activismo. O livro pretende…mehr
Moçambique celebrou, em Junho de 2020, 45 anos de sua independência. Os ganhos e avanços que o país alcançou nesta quase meia década de independência são inegáveis, mas os desafios que subsistem são muitos. Este livro reflecte sobre Moçambique contemporâneo nos seus vários aspectos, destacando a formação e o papel do Estado, a democracia, a participação dos cidadãos, a política económica e social e o desenvolvimento. Como se pode ver, o livro não é temático e oferece diversas perspectivas de autores e autoras que se dedicam à investigação, ao jornalismo e ao activismo. O livro pretende exactamente oferecer uma leitura do país a partir dos olhos daqueles que não ocupam uma posição de poder mas que vivem, experienciam e lêem a realidade do país a partir de uma perspectiva crítica da sociedade. O objectivo deste livro é dar uma melhor compreensão do que tem sido o processo de independência em Moçambique e porque é que o país pós-colonial ainda é 'colonial' na sua estrutura política e económica. Assim, são dados muitos exemplos para dar ao leitor a possibilidade de confrontar as perspectivas teóricas aqui utilizadas com os casos concretos. Todos os estudos deste livro mostram que quarenta e cinco anos de independência não foram vividos da mesma forma pelas elites que governam o país e pelas populações que vivem sob o seu domínio. Por um lado, as elites no poder e os seus parentes beneficiaram, e ainda beneficiam, dos recursos do país, enquanto que uma grande parte da população continua à espera das promessas da independência. De um ponto de vista político e económico, os estudos que compõem o livro destacam como o "desenvolvimento" em Moçambique tem estado em contradição com as necessidades do país. Significa que o actual modelo de desenvolvimento responde muito mais ao capital internacional do que à transformação social de Moçambique.Hinweis: Dieser Artikel kann nur an eine deutsche Lieferadresse ausgeliefert werden.
Boaventura de Sousa Santos es doctor en Sociología del Derecho por la Universidad de Yale. Es profesor emérito de la Facultad de Econo- mía de la Universidad de Coimbra, de Portugal, Distinguished Legal Scholar de la Universidad de Wisconsin, de Estados Unidos, y Global Legal Scholar de la Universidad de Warwick, del Reino Unido. En la actualidad, es director del Centro de Estudios Sociales de la Universi- dad de Coimbra, donde dirige también el Observatorio Permanente de Justicia. Algunos libros de su autoría son: A gramática do tempo. Para uma nova cultura política (Porto: Afrontamento, 2006); Sociología jurídi- ca crítica. Para un nuevo sentido común en el derecho (Madrid: Trotta, 2009); (con Paula Meneses) Epistemologias do Sul (Coimbra: Alme- dina, 2009); Refundación del Estado en América Latina. Perspectivas desde una epistemología del Sur (Bogotá Siglo del Hombre Editores, 2010); De la mano de Alicia. Lo social y lo político en la postmodernidad (Bogotá Siglo del Hombre Editores y Ediciones Uniandes, 2012, se- gunda edición ampliada); Democracia al borde del caos. Ensayo contra la autoflagelación (Bogotá Siglo del Hombre Editores, 2014); Justicia entre saberes: epistemologías del Sur contra el epistemicidio (Madrid: Ediciones Morata, 2017); (con José Manuel Mendes) Demodiversidad. Imaginar nuevas posibilidades democráticas (Ciudad de México: Akal, 2017); Democracia y transformación social (Bogotá Siglo del Hombre 231 Boaventura de Sousa Santos Editores, 2017); Construyendo las epistemologías del Sur: para un pen- samiento alternativo de alternativas (Buenos Aires: CLACSO, 2018, en dos volúmenes); (con Antoni Aguiló) Aprendizajes globales. Descoloni- zar, desmercantilizar y despatriarcalizar desde las epistemologías del Sur (Barcelona: Icaria, 2019); El final del imperio cognitivo (Madrid: Trotta, 2019), La cruel pedagogía del virus (Buenos Aires, CLACSO, 2020). Régio Conrado é formado em Ciência Política, em Filosofia e em Jornalismo. Mestre em Ciência Política pelo Sciences po Bordeaux-França, doutorando em Ciência Política pelo Sciences Po Bordeaux (Universidade de Bordeaux). e docente de Estudos Políticos (Ciência Política) no Sciencespo Bordeaux (Uni- versidade de Bordeaux - França). É igualmente docente Métodos e epistemo- logia em Ciências sociais no Institut de Formation et d'Appui aux Initiatives de Développement - França (Instituto de Formação e Apoio às Iniciativas de Desenvolvimento) Investigador no centro Estudos Africanos - As Áfricas no mundo (Les Afriques dans le Monde - França) e investigador associado no centro de Estudos Africanos da Universidade de Leiden. É membro fundador do Alternactiva - Acção pela Emancipação Social. Áreas de Pesquisa: Reformas do Estado e da Administração Pública, construção e reconstrução de Estados pós-conflito, dinâmicas e etiologias da violência armada, relação entre políticas públicas e regimes políticos e cultura política, Participação politica e politicas publicas, metodologias e epistemologias das ciências sociais.
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