O estudo investigou a relação entre a apropriação desigual do espaço urbano periférico do município do Rio Grande/RS, com as questões habitacionais, tendo em vista que a apropriação do espaço urbano não ocorreu de forma igual para todos, pois o sistema capitalista é seletivo e excludente. Nesse sentido, os que possuem grande poder aquisitivo residem em áreas nobres, enquanto que as famílias de baixa renda residem em locais menos valorizados, sendo que, alguns ocupam áreas irregulares por não terem onde morar, como é o caso da pesquisa em estudo. Portanto, a pesquisa investigou quando os moradores começaram a se instalar no terreno do lixão municipal da cidade, buscando identificar quantas famílias residem nesse espaço, se existia ou não projetos no executivo municipal para realocar estas pessoas, tendo em vista que o local é impróprio para moradia, se possuem acesso a água tratada, a energia elétrica, a assistência social do município, a Unidade Básica de Saúde da família, se recebem auxilio do Governo Federal, se existe escola na vila entre outros aspectos.