Cobrindo aproximadamente 138.000 km2, os mangais são uma das maiores reservas de carbono do mundo, com valores de densidade de carbono 3 a 4 vezes superiores aos das florestas terrestres. Até à data, os estudos têm-se centrado na quantificação do carbono no subsolo, mas os efeitos da profundidade para além de 1 m, das espécies de mangais, da degradação florestal (em vez da limpeza da floresta), da localização e do contexto ambiental nas reservas de carbono eram muito menos conhecidos até agora. Os resultados deste projeto reforçam o pressuposto geral de que os mangais têm grandes reservas de carbono e sugerem que estas reservas são geralmente subestimadas, particularmente porque as profundidades superiores a 1 m são ignoradas. O modelo produzido aqui será relevante para as decisões de REDD+ em termos de quais áreas proteger e quais melhorar.
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