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A disponibilidade de energia foi fundamental para a mudança da economia rural do café para a da urbano-industrial no estado de São Paulo, Brasil, e portanto, as centrais hidrelétricas são parte relevante do patrimônio cultural brasileiro. Como patrimônio industrial, este conjunto de centrais é um caso atípico no mundo, pela sua concentração e intensidade e representatividade da arquitetura industrial da época, devendo ser resgatada e preservada. A intenção é demonstrar a arquitetura das primeiras centrais hidrelétricas do estado de São Paulo à luz do urbanismo, do desenvolvimento tecnológico e…mehr

Produktbeschreibung
A disponibilidade de energia foi fundamental para a mudança da economia rural do café para a da urbano-industrial no estado de São Paulo, Brasil, e portanto, as centrais hidrelétricas são parte relevante do patrimônio cultural brasileiro. Como patrimônio industrial, este conjunto de centrais é um caso atípico no mundo, pela sua concentração e intensidade e representatividade da arquitetura industrial da época, devendo ser resgatada e preservada. A intenção é demonstrar a arquitetura das primeiras centrais hidrelétricas do estado de São Paulo à luz do urbanismo, do desenvolvimento tecnológico e da arquitetura, revelando demandas da época e o contexto em que se inseriram. O período do trabalho é de 1890 a 1930.A chegada da eletricidade e suas usinas foi um dos elementos definidores da paisagem industrial do território de São Paulo. A geração de energia elétrica no estado seguiu os caminhos da ferrovia, desenhando novas fronteiras e configurações de cidades. O objetivo é analisar a relevância que o patrimônio formado pelas companhias concessionárias e suas 115 primeiras centrais hidrelétricas tiveram na formação da paisagem industrial do território paulista.
Autorenporträt
Arquiteta e urbanista, Mestre em Engenharia Urbana e Doutora em Engenharia Civil. Atua e pesquisa diretamente em Urbanismo e Patrimônio Histórico.