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Existe um elevado número de artes marciais e desportos de combate, todas diferentes, ou pelo menos reclamando um espaço próprio: aikido, jiu-jitsu, karaté, kendo, kung-fu, shorinji-kempo, taekwondo, viet-vo-dao, yoseikan-budo, boxe, etc. Estas estão, actualmente, legalizadas em Portugal. Mas nem sempre foi assim. Na evolução das artes marciais em Portugal há a considerar, grosso modo, duas fases: a primeira, que vai de 1907 até início de 1974, caracteriza-se por ser um período em que as práticas foram sendo introduzidas e institucionalizadas lentamente e se pautaram por um rigor, disciplina e…mehr

Produktbeschreibung
Existe um elevado número de artes marciais e desportos de combate, todas diferentes, ou pelo menos reclamando um espaço próprio: aikido, jiu-jitsu, karaté, kendo, kung-fu, shorinji-kempo, taekwondo, viet-vo-dao, yoseikan-budo, boxe, etc. Estas estão, actualmente, legalizadas em Portugal. Mas nem sempre foi assim. Na evolução das artes marciais em Portugal há a considerar, grosso modo, duas fases: a primeira, que vai de 1907 até início de 1974, caracteriza-se por ser um período em que as práticas foram sendo introduzidas e institucionalizadas lentamente e se pautaram por um rigor, disciplina e até misticismo, por vezes exacerbados ou injustificáveis. Os centros de prática eram em número muito reduzido e o controlo Estatal era muito apertado, sobretudo a partir de 1968. A segunda fase, que começa com a Revolução de Abril de 1974, introduziu um clima de maior abertura, potenciando uma maior difusão dos estilos e proliferação dos centros de prática, movimento consonante com a democratização do desporto em geral.
Autorenporträt
Vítor Rosa nasceu em Évora (Portugal). É docente de sociologia do desporto na Université Paris-Ouest Nanterre La Défense (Paris), e docente convidado na Universidade Lusófona de Lisboa (Portugal). É membro de vários centros de investigação na área das ciências sociais e humanas em França, Portugal e Espanha.