Em 2000, a China registou um crescimento económico notável graças ao seu progresso industrial. Esta situação reposicionou-a em relação a outras potências na cena internacional. Para manter este ritmo, voltou-se para África em busca de matérias-primas, o que levou à institucionalização das suas relações com o continente através do estabelecimento das Cimeiras China-África (FOCAC), uma reunião trienal para consolidar a sua cooperação. As primeiras reuniões começaram timidamente e depois tomaram um rumo decisivo em 2006, quando a terceira cimeira foi organizada com a elaboração do "Livro Branco". Este documento define e orienta os objectivos chineses para o continente. As cimeiras de 2009 e 2012 anunciaram a supremacia da China nos mercados africanos com um volume comercial cada vez maior. As declarações no final das várias reuniões baseiam-se nos princípios do ganho mútuo, daí uma parceria "win-win".