Esta pesquisa busca analisar as implicações da modernidade líquida no agir da Pastoral Universitária (PU). Faz uma recapitulação história do surgimento da PU, observando as influências eclesiais e sócio-políticas no seu surgimento. Para iluminar a compreensão da contemporaneidade lança mão do pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman acerca modernidade líquida. Para Bauman, nesses tempos instáveis, a centralidade é posta no indivíduo que, como tudo ao seu redor, se liquefaz na velocidade de um sinal eletrônico. Nem mesmo a religião é poupada desse processo de liquefação; ela passa a ser pautada segundo o gosto dos indivíduos que não aceitam serem contrariados em suas vontades, já que as ofertas religiosas são diversas. Em meio a esse ethos líquido, as indicações pastorais do Papa Francisco se apresentam como um caminho possível na árdua missão de fazer pastoral em tempos líquidos.