A literatura acadêmica sobre inclusão escolar aponta que desde a Grécia antiga, a resistência da humanidade à aceitação das pessoas com deficiência é muito grande, demonstrando como a vida destes era ameaçada. Muitos deficientes foram excluídos, perseguidos ou sacrificados pelos ditos "normais", os deficientes são excluídos da sociedade devido à marca negativa de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser diferentes - que os coloca fora da norma, classificando-os como seres desviantes, ou seja, seres estigmatizados. No cotidiano escolar essas marcas se afirmam, e se reproduzem, não promovendo às pessoas com deficiências uma superação desse estigma e avanço nas aprendizagens. Este estudo visou analisar como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo de interação e inclusão escolar, estudando indícios de como o processo de estigmatização dificulta os alunos a terem sucesso na pratica escolar.