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Nem sempre as mulheres tiveram acesso livre a qualquer conteúdo informacional. Romances como Madame Bovary, A Mão e a Luva, A Normalista e O Quinze representam bem a grande preocupação da sociedade, nos séculos XIX e XX, a respeito do que as mulheres deveriam ler. Com o desenvolvimento da tecnologia na segunda metade do século XX, facilitou-se o acesso. Porém, os meios de comunicação continuam a veicular informações marcadas pelas diferenciações de gênero e os livros sugeridos nesses meios também costumam ser indicados de modo estereotipado. Assim, utilizando a análise de conteúdo como…mehr

Produktbeschreibung
Nem sempre as mulheres tiveram acesso livre a qualquer conteúdo informacional. Romances como Madame Bovary, A Mão e a Luva, A Normalista e O Quinze representam bem a grande preocupação da sociedade, nos séculos XIX e XX, a respeito do que as mulheres deveriam ler. Com o desenvolvimento da tecnologia na segunda metade do século XX, facilitou-se o acesso. Porém, os meios de comunicação continuam a veicular informações marcadas pelas diferenciações de gênero e os livros sugeridos nesses meios também costumam ser indicados de modo estereotipado. Assim, utilizando a análise de conteúdo como referencial metodológico e os conceitos presentes na teoria do efeito e na teoria da recepção, observaremos as indicações de leitura presentes nas revistas femininas Claudia e Marie Claire e nos programas de televisão Mais Você e Saia Justa. Depois, faremos um estudo de usuários na comunidade virtual Skoob, a fim de traçar um perfil das mulheres leitoras do século XXI.
Autorenporträt
Graduada em Biblioteconomia e Ciências da Informação e Documentação pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto. Mestra em Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).