A presente pesquisa investiga a obra cinematográfica do diretor espanhol e a reinvenção do melodrama clássico hollywoodiano como os filmes de mulher de Douglas Sirk. O cineasta espanhol provocou uma reconfiguração do gênero cinematográfico e com seus insights desloca o papel social da mulher do seu lugar convencional no cinema. A pesquisa permite também estabelecer o debate no campo da Psicanálise com as formulações de Sigmund Freud, Georges Bataille, Judith Butler, E. Ann Kaplan e Laura Mulvey em torno dos personagens melodramáticos e seus conflitos internos. Renova-se o melodrama a partir de suas formas irônicas e a apropriação da intertextualidade, do diálogo com o próprio cinema, as obras de arte, a literatura, a música e a dança incorporando-as às suas narrativas e imprimindo a sua marca autoral.