A partir das de cadas de 1980 e 1990 transformac o es no mundo do trabalho associadas a crise do fordismo resultaram na consolidac a o de novas tende ncias no a mbito do mesmo. Um dos principais impactos da reestruturac a o produtiva na dina mica do mercado de trabalho e no cotidiano de vida dos trabalhadores foi a crise do trabalho protegido e suas interfaces com o crescimento das atividades informais. Nesse sentido, a grande questa o que conduziu esta obra se expressa nas seguintes inquietac o es: esta o ocorrendo mudanc as na informalidade em func a o desse quadro de transformac o es? Em caso positivo, o que ha de novo nessa nova informalidade?O que muda no perfil dos trabalhadores do setor informal da economia? Quais novos processos caracterizam a inserção destes na economia? Como as mudanc as produtivas, associadas a s novas tecnologias afetam os mesmos? A crise do emprego, a reestruturac a o produtiva e a precarizac a o do mercado de trabalho formal nos permitem falar de uma nova informalidade? Este novo contexto histórico tem implicado na constituição de uma tendência de formação de um setor informal marcado por uma nova heterogeneidade?