As relações de mediação no ensino da linguagem escrita
Um estudo com crianças dos anos iniciais do ensino fundamental
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Experiências vivenciadas como educadora das séries inicias do Ensino Fundamental têm demonstrado que a realidade das escolas públicas ainda é desanimadora no que diz respeito à formação de leitores e produtores de textos. Têm-se constatado que pouca atenção é dada aos textos dos alunos das séries iniciais, que acabam guardados em pastas e servem para fim de mera verificação, por parte do professor, dos 'prováveis níveis' de escrita, em que os alunos se encontram, sem discussão sobre sua função linguística ou social. Diante dessas questões, realizou-se uma pesquisa que tev...
Experiências vivenciadas como educadora das séries inicias do Ensino Fundamental têm demonstrado que a realidade das escolas públicas ainda é desanimadora no que diz respeito à formação de leitores e produtores de textos. Têm-se constatado que pouca atenção é dada aos textos dos alunos das séries iniciais, que acabam guardados em pastas e servem para fim de mera verificação, por parte do professor, dos 'prováveis níveis' de escrita, em que os alunos se encontram, sem discussão sobre sua função linguística ou social. Diante dessas questões, realizou-se uma pesquisa que teve como objetivos observar e compreender como ocorre a apropriação da linguagem escrita pelas crianças do segundo ano do ensino fundamental, e analisar as relações de mediação estabelecidas para a consolidação deste processo. A pesquisa contou com a participação de 18 crianças, as quais foram sujeitos ativos da atividade mediadora proposta, e tiveram suas produções escritas analisadas com base na vertente histórico-cultural, a fim de compreender os processos de significação da escrita pelos quais passam. A partir da análise, saliento a técnica da correção coletiva como promotora de um ensino desenvolvente
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