(...) a convicção acerca da pertinência de seu núcleo central permanece intocada. A retórica e a linguagem continuam sendo percebidas como canais privilegiados para a análise das relações estabelecidas entre política, direito e sociedade, revigorando o debate clássico das ciências sociais em torno da relação entre as estruturas sociais e a agência humana, renovando o interesse por uma teoria da ação centrada nos atores humanos e colocando em dúvida a pertinência de uma teoria social que, ao afirmar a inadequação da análise com base nas estruturas sociais e nos agentes humanos, propõe uma leitura do mundo social ancorada em sistemas autopoiéticos.