Nos tempo que correm o Oriente Médio muçulmano atrai a atenção mundial diariamente. A imprensa destaca constantemente notícias de confrontos, guerras civis, explosões, morte e terrorismo. Por vezes temos a impressão de que nada construtivo emerge do conturbado Islã. Será esta uma impressão acurada? Ou antes o reflexo de um discurso recorrente nos veículos da mídia de massas do Ocidente? São questões como esta que o livro de David Anderson Zanoni procura elucidar atentando para um dos momentos de origem do discurso sobre o fundamentalismo islâmico, qual seja, o da revolução iraniana e o da delicada crise dos reféns da embaixada americana em Teerã. Com galhardia ele procura perceber como a revista Veja constrói de forma recorrente uma imagem para o Irã, apresentada como definitiva para seu público leitor. Dialogando com a obra de Edward Said e com os conceitos da história cultural de matriz francesa, David percebe que as trevas que Veja anuncia sobre o Irã encobrem uma cuidadosa pedagogia sobre a defesa dos valores de um mundo ocidental desigual e imperialista. Adriano Comissoli - Passo Fundo, 2015
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