42,99 €
inkl. MwSt.
Versandkostenfrei*
Versandfertig in 6-10 Tagen
payback
21 °P sammeln
  • Broschiertes Buch

O presente estudo analisa a experiência histórica de elaboração da crença moral no pecado, ancorado no discurso do poder, enquanto lógica discursiva, como parte do cânone da Igreja cristã, à luz dos escritos de Agostinho de Hipona, contextualizado na África romana, com ênfase na segunda metade do século IV e início do século V. Tal crença constituiu para a Igreja um poderoso discurso de uma lógica de hierarquização social, estabelecendo nichos sociais de poder entre clérigos e leigos. O pecado em Agostinho é marcado por uma perspectiva escatológica, uma vez que o homem terreno, manchado pela…mehr

Produktbeschreibung
O presente estudo analisa a experiência histórica de elaboração da crença moral no pecado, ancorado no discurso do poder, enquanto lógica discursiva, como parte do cânone da Igreja cristã, à luz dos escritos de Agostinho de Hipona, contextualizado na África romana, com ênfase na segunda metade do século IV e início do século V. Tal crença constituiu para a Igreja um poderoso discurso de uma lógica de hierarquização social, estabelecendo nichos sociais de poder entre clérigos e leigos. O pecado em Agostinho é marcado por uma perspectiva escatológica, uma vez que o homem terreno, manchado pela culpa original no Éden, terá sua salvação no Juízo Final. Nesse sentido, o pecado é constitutivo de um discurso biológico-geracional fundamentado por uma teologia da história, linear, teleológica e dualista. Vários projetos teológicos foram elaborados, especialmente na África romana, resultando em disputas pela ortodoxia da Cristandade. A análise centra-se em uma reflexão interna da Igreja, privilegiando os textos de Agostinho, como forma de compreender o processo de legitimação da doutrina ortodoxa frente aos movimentos teológicos classificados como heréticos e cismáticos.
Autorenporträt
George Augusto da Silva é graduado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), especialista em História Cultural pela mesma universidade, especialista em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestre em História Social pela Universidade de Brasília (UnB).