No campo da hermenêutica, as consequências das reflexões desenvolvidas na filosofia da linguagem e, principalmente, na hermenêutica filosófica, tirou do cientista o seu tão pisado chão. Se antes os sentidos pressupostos da norma abriam ao intérprete uma órbita em que, com relativa margem de liberdade e segundo determinados métodos, poderia ele gravitar, a remoção de tal postulado, da concepção de sentidos ocultos nos textos em geral fez renascer o receio dos relativismos que trazem consigo, inexoravelmente, a arbitrariedade. Reformular suas concepções, tentar explicar novamente o fenômeno da compreensão e da própria comunicação, fizeram com que o intérprete se visse obrigado a promover uma completa revisão nas ontologias ao modo de Heidegger, o que implicou e ainda implica em novas concepções do homem enquanto homem e do próprio mundo à sua volta. Nessa busca incessante, constatou-se que qualquer incursão que se fizesse por essas províncias do conhecimento não poderia prescindir da linguagem. A revisão da hermenêutica, portanto, exige e está a requerer a visitação dos meandros e dos aspectos mais fronteiriços do fenômeno linguístico.
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