Esta obra tem por objetivo analisar o romance Atonement, de Ian McEwan sob a perspectiva da psicanálise, acentuando-se o afeto do sentimento de culpa e suas representações, que estão diretamente ligadas ao desejo de reparação. A fundamentação teórica em torno da representação dos afetos sustenta-se em Sigmund Freud (1920), Antonio Imbasciati (1998) e Jacques Lacan (2005), o sentimento de culpa e o desejo de reparação têm como base teórica Sigmund Freud (1923; 1926) e Melanie Klein (1996). O que se investiga é a motivação da protagonista em criar seu próprio texto literário, que deriva do sentimento de culpa causado pelo medo da perda do amor. É intenção da protagonista, através da escrita, satisfazer seu desejo de reparar um erro do passado; contudo, os sintomas do sentimento de culpa persistem, o que está exposto de modo evidente na narrativa.
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