A fiscalidade das empresas é um dos domínios mais difíceis de gerir. É certo que é quase permanente, a ponto de ser considerada invasiva, qualquer que seja a ação da empresa. Foi objeto de várias reformas fundamentais destinadas a simplificá-lo, a reduzir as taxas de imposto e a eliminar a dupla tributação. Com efeito, as empresas estão sujeitas a um enorme risco de irregularidades, pelo que devem controlar o seu ambiente fiscal, bem como a sua própria tributação, daí a necessidade de controlo através de auditorias fiscais. O domínio da fiscalidade é um fator-chave para o desempenho das empresas. As vantagens são suficientes para incentivar esta prática. Por conseguinte, as empresas têm interesse em adotar a prática do controlo dos riscos fiscais para evitar consequências negativas na realização dos seus objectivos empresariais. O controlo dos riscos fiscais permite às empresas cumprir a regulamentação e assegurar uma melhor comunicação interna entre as unidades empresariais, o acompanhamento e a gestão dos riscos fiscais e a compreensão da sua estratégia fiscal.