Da Sinfonia do Silêncio Nada e nada escuto. Neste procurar de som Encontro a sinfonia do silêncio. Que sinfonia. No som que vem das águas, No som que vem da relva, No som que vem das árvores, No som do pensamento. Balança o vento. No balançar das ondas no vento Embarco e navego, Navego na orquestra da natureza. Que encontro. Sinto o pulsar em minhas veias, Sangue este a correr pelo corpo E bater tão suave quanto à gota do orvalho ao cair. Este bater é mais suave do que O bater da folha ao cair no chão, E mais suave do que o barulho do cair Em pensamento. E a orquestra continua.
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