A automedicação na população pediátrica é um problema global preocupante que exige uma identificação cuidadosa dos factores de risco subjacentes. A nossa investigação pôs em evidência esta tendência, que se caracteriza principalmente pela utilização frequente de antipiréticos em conjunto com antibióticos para tratar a febre nas crianças. Os factores de risco que identificámos centram-se principalmente na falta de conhecimento dos pais sobre a febre e os medicamentos que administram. Estes resultados sublinham a necessidade urgente de aumentar a consciencialização dos pais e de rever os regulamentos que regem a venda de medicamentos sem receita médica, em particular de antibióticos, a fim de garantir a segurança das crianças.