O autocuidado é a maturidade e a responsabilidade que uma pessoa que vive com o VIH deve incorporar para reduzir e controlar os efeitos negativos da doença; o doente está consciente da sua vulnerabilidade e da sua fragilidade na adesão ao tratamento. Atualmente, a pessoa que vive com o VIH que adere responsavelmente à terapêutica global (práticas de autocuidado) e ao tratamento HAART oferece a possibilidade de viver uma vida de qualidade. No entanto, há situações em que a pessoa não atinge a maturidade para cumprir a terapia abrangente e, por conseguinte, há uma maior possibilidade de não adesão e um elevado risco de doenças oportunistas que podem levar a uma evolução inversa, ou seja, menos esperança, menos qualidade de vida e custos mais elevados, O VIH é um problema de saúde pública que afecta milhões de pessoas, pelo que é necessário aplicar medidas de prevenção, práticas de autocuidado e adesão, o que requer um apoio familiar sustentado e o apoio de uma equipa de saúde que ofereça um cuidado humanizado único e singular no processo saúde-doença.