Muitos autores afirmam que o auto-gerenciamento de equipes está sendo cada vez mais adotado nas organizações. Uma das razões para esta popularidade é o fato de alguns autores considerarem que equipes auto-gerenciadas promovem um impacto positivo sobre alguns aspectos da efetividade, tais como o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade do produto e também da qualidade de vida no trabalho. Porém, alguns pesquisadores afirmam que esses resultados são inconsistentes e podem variar de acordo com o tipo de trabalho. Na literatura de engenharia de software, pesquisadores indicam que há escassez sobre o tema. O objetivo deste trabalho é mapear o conhecimento existente na literatura sobre o autogerenciamento de equipes inseridas no contexto de desenvolvimento de software e analisar a força das evidências encontradas em apoio às conclusões. A partir do Mapeamento Sistemático da Literatura é possível compreender melhor que equipes de software auto-gerenciadas possuem diversas particularidades que, se não forem bem administradas, comprometem o auto-gerenciamento e podem prejudicar os resultados de desempenho.