Controle é poder! A história da educação brasileira nos mostra que as políticas públicas educacionais (PPE) têm tido um caráter mais temporário do que como políticas de Estado, e se justificam como ações reformistas para responder à crise estrutural do capital. A preocupação do Estado passa a ser com índices e orientações de quem não conhece o chão da escola e o trabalho docente. O trabalho docente sofre cada vez mais interferências de medidas hierarquizadas. Abordamos conceitos transversais à defesa de uma autonomia docente (trabalho, alienação, autonomia e heteronomia docente e ideologia) com um olhar amplo e uma ação pontual, autônoma. Tais discussões contribuem para ratificar a hipótese da perda da noção do potencial do trabalho docente e de sua própria identidade. As entrevistas realizadas, com docentes da rede pública de ensino de Viçosa, MG, nos apontam que os processos de precarização e proletarização do trabalho docente têm se aprofundado. Esses processos também foram identificados nas análises das PPE em recorte: Conteúdos Básicos Comum de Minas Gerais (CBC-MG), da disciplina de Geografia, e do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
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