Esta obra propõe uma reflexão sobre as práticas de avaliação da aprendizagem realizadas no contexto da modalidade Educação de Jovens e Adultos-EJA. Tendo como pano de fundo os estudos da andragogia, o livro tem a proposta de mostrar que diante dos diferentes modos de aprender das milhares de pessoas jovens e adultas que frequentam as escolas da modalidade EJA é necessário se pensar em diferentes modos de fazer, incluindo-se as práticas de avaliação da aprendizagem. As realidades presentes nos diálogos estabelecidos com os professores que atuam com o público da EJA apontam para uma prática de avaliação realizada numa perspectiva emancipatória e democrática, no entanto, persistem os equívocos conceituais que valorizam o medir, o testar, desconsiderando a aprendizagem dos estudantes. Neste aspecto, pratica-se, ainda, uma avaliação ritualística, que se realiza periodicamente, a fim de cumprir as exigências institucionais. Um mito, algo ainda incompreendido, visto que o foco não se encontra na aprendizagem.