Estudos anteriores indicavam que o desconforto músculo-esquelético e os problemas de dores nas costas eram evidentes não só nos adultos, mas também nas crianças. Relativamente a este problema, este estudo avalia o nível de posturas prolongadas no local de trabalho em trabalhadores e estudantes de escolas básicas, primárias e ginasiais em Accra-Adenta e também relata a relação entre as DME resultantes de posturas prolongadas e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Começou-se por utilizar uma abordagem de amostragem de conveniência para selecionar vinte (20) escolas dos níveis básico, primário e ginasial. Além disso, foi adoptada uma abordagem de amostragem aleatória para selecionar os inquiridos de cada escola. Foi avaliado um total de 421 indivíduos, com idades compreendidas entre os 7 e os 54 anos. Os resultados mostraram que 50% dos sujeitos referiram desconforto físico, sendo os sintomas mais comuns o pescoço (65,4%), o joelho (81,6%) e o ombro (74%). A análise mostrou que os sintomas identificados podem conduzir a perturbações músculo-esqueléticas dos membros superiores. Recomenda-se, por conseguinte, que a sensibilização, a educação e a aplicação dos princípios de ergonomia sejam altamente reforçadas nas escolas básicas, a fim de evitar a ocorrência da maioria das lesões músculo-esqueléticas.