A ostomia confronta a pessoa com mudanças nas suas dinâmicas quotidianas, em que projetos de vida poderão ter de ser reorientados, na procura da melhor qualidade de vida (QdV). Definiram-se como objetivos: criar e implementar um programa de intervenção de enfermagem em estomaterapia e avaliar os seus efeitos na adaptação e QdV das pessoas com ostomia,O estudo, quasi-experimental, teve uma amostra de 105 pessoas com ostomia de eliminação (OdE), distribuídas por dois grupos (intervenção [GI] e controlo [GI]), formados em hospitais com e sem Consulta de Estomaterapia, respetivamente. O Programa foi implementado por enfermeiros estomaterapêutas (EET) no período pré, pós operatório e follow-up. Foi avaliado ao 1º e 6º mês após a alta hospitalar, através do IQV-O e da EAOE.Resultados: no 1º mês, a adaptação à ostomia e a QdV era idêntica e satisfatória em ambos os grupos. Ao sexto mês, a adaptação e QdV no GI era significativamente melhor do que no GC e do que nos dois grupos no 1º mês. No GC não se constataram mudanças entre o 1º e o 6º mês.Em síntese, intervenções sistematizadas do ETT, que se prolonguem no tempo, mostraram ter efeito positivo na adaptação e QdV das pessoas com OdE.
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