As doenças cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 52% das mortes de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Para a monitorização dos doentes diabéticos, a hemoglobina glicada (A1c) estabeleceu-se como uma ferramenta útil. Tem sido demonstrado que a intervenção farmacêutica promove redução adicional significativa dos níveis de hemoglobina glicada.Entretanto, há escassez de estudos no Brasil sobre esse tipo de conduta. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da intervenção farmacêutica no controle glicêmico de pacientes ambulatoriais com DM2 na cidade de Aracaju (SE). Foi realizado um estudo longitudinal com intervenção no período de maio de 2011 a fevereiro de 2012.Um total de 100 sujeitos concluíram o estudo.A principal orientação em 82% dos casos, o tempo inadequado foi relacionado ao uso de hipoglicemiantes orais.Houve redução significativa nos níveis de hemoglobina glicada, glicemia plasmática de jejum, além do aumento da atividade física, e do conhecimento sobre hábitos alimentares saudáveis e oferta de melhora na adesão farmacoterapêutica.Verificou-se também que 45% da amostra a redução da hemoglobina glicada chegou a 0,5%. Conclui-se que a intervenção farmacêutica promove efeito positivo no controle glicêmico de pacientes com DM2.