Uma melhor estética de todas as restaurações cerâmicas em comparação com os sistemas metalo-cerâmicos e a complexidade do fabrico de estruturas metálicas, bem como as preocupações de biocompatibilidade das ligas metálicas são factores primordiais que contribuíram para o crescimento de todas as restaurações cerâmicas. Contudo, existem preocupações relacionadas com a sua baixa resistência e tenacidade e modos de falha catastróficos associados que conduzem às suas falhas. Ao longo dos anos, o foco principal dos criadores e engenheiros de cerâmica dentária tem sido a introdução de novos materiais cerâmicos com características de resistência adequadas, sem comprometer a estética. Os vários materiais que foram introduzidos têm propriedades diferentes que especificam a sua utilização em situações clínicas específicas. Porcelanas convencionais como a feldspática, porcelana de núcleo aluminoso têm uma resistência à flexão muito baixa (abaixo de 150 Mpa) e por isso são indicadas para onlays, três quartos de coroas, facetas e coroas de cobertura completa apenas no segmento anterior. Cerâmicas de vidro como a cerâmica reforçada de lítio disilicato foram então introduzidas. Têm resistência à flexão moderada (300 - 400Mpa) e só podem ser utilizadas no segmento posterior para coroas unitárias e três unidades Dentaduras parciais fixas em