Diferentes factores estão a afectar a homogeneidade na distribuição at-sea dos "predadores de topo" nos ecossistemas polares - e assim a dificultar cálculos simples dos dados como densidade média: o facto de muitas aves marinhas serem efectivamente seguidoras; o facto de muitas aves marinhas serem observadas durante a época de reprodução a voar de e para as suas colónias, principalmente quando alimentam os pintos no ninho; o facto de cada vez mais focos de aves marinhas, cetáceos e focas terem sido recentemente detectados em picos sazonais, principalmente no Outono. Este último aspecto é desenvolvido e ilustrado com algum pormenor neste livro. No Árctico: alimentação de pequenas auks a meio caminho entre Spitsbergen e a Gronelândia na borda do gelo/ Frente Polar, focas harpa, baleias barbatanas, pequenas auks e guilles de Brünnich no Mar da Gronelândia do NE, fulmars, guilles comuns e baleias-jubarte no Mar da Gronelândia do SW, kittiwakes adultos em quatro icebergs ao largo da Gronelândia do SW, e fulmars, kittiwakes, focas harpa e baleias-jubarte S da Terra de Franz Josef. Na Antárctida: grandes grupos de pinguins Adélie e de pinguins de barbatana caudalosa no Mar de Weddell, casulos de focas-caranguejeiras, assim como petréis da Antárctida e da neve no Mar de Amundsen.