O livro, Semiotics of the Body; Bandits and Criminals in 20th century literature, revê crítica e contextualmente algumas histórias e crónicas do século XX para estabelecer a sua importância decisiva na construção de identidades marginalizadas pelo poder e pela institucionalidade no início do século XX. Sabemos que os estudos actuais sobre a Semiótica do Corpo deram valor à premissa que considera o corpo como a base de toda a acção enunciativa, especialmente quando um discurso ou prática cultural difunde os seus afectos, acções ou paixões como uma condição radical do seu próprio significado. Isto significa que o corpo, representado ou criado através da ficção, não é concebido como um "contentor" ou "embalagem" vazio, mas como uma materialização de tudo o que permite e define radicalmente a forma como habitamos o mundo e geramos significado.