A cárie dentária afecta o proteoma salivar. Consequentemente, a saliva parece ser uma fonte potencial de biomarcadores para a cárie dentária. Após a análise de vários estudos, existem várias proteínas candidatas a um papel de biomarcador da cárie dentária, nomeadamente, sIgA, mucinas 1 e 2, cistatina S, estaterinas, defensinas, CD14 e glucosiltransferase B. A suscetibilidade à cárie é medida pelo índice CPOD, que dá informação sobre a experiência individual de cárie no passado e no presente. Para a avaliação da saúde dentária no momento do estudo, o CPOD falha, uma vez que não consegue distinguir a experiência atual da experiência passada de cárie dentária. Os critérios para dividir os indivíduos em grupos com baixa, moderada e alta experiência de cárie não são uniformes, variando de estudo para estudo, o que pode contribuir para resultados conflitantes.São necessários mais estudos para definir um referencial que permita inferir se o indivíduo tem um risco aumentado de cárie para uma atuação em fase inicial.
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