Em "Biopolíticas de Exclusão: HIV/AIDS no Controle de Fronteiras", o autor analisa, a partir do pensamento de Michel Foucault, restrições de viagem relacionadas ao HIV, destacando os impactos da medicalização no governo da mobilidade internacional e possíveis implicações para a prática médica e para os direitos dos migrantes que vivem com o vírus. Neste escopo, reflete criticamente sobre a retórica da segurança no controle de fronteiras, no que tange ao estado de saúde do estrangeiro que pretende ingressar, permanecer e/ou residir no território de países com barreiras. A obra se insere nos estudos do autor sobre os Direitos Humanos nas Relações Internacionais, a partir da perspectiva da Filosofia Política, buscando iluminar tensões e desafios que permeiam os direitos humanos na contemporaneidade, num espaço de problematização da soberania.