O desenvolvimento de um processo fiável e amigo do ambiente para a síntese de nanopartículas metálicas é um passo importante no domínio da nanotecnologia. Foi feito um esforço para a biossíntese de nanopartículas de prata a partir de Trichoderma asperallum, um potencial agente de biocontrolo indígena. Foi adicionado nitrato de prata como precursor para a síntese de nanopartículas de prata. As nanopartículas de prata biossintetizadas foram caracterizadas por espetrofotómetro UV-Vis, dispersão dinâmica da luz (DLS), difração de raios X (XRD), Zeta Sizer e microscópio eletrónico de transmissão (TEM). O espetro UV-Vis do meio aquoso contendo ião de prata mostrou um pico num comprimento de onda de 420 nm correspondente à absorção de Plasmon da nanopartícula de prata. O estudo DLS mostrou que as nanopartículas de prata biossintetizadas têm um tamanho de 27,64 nm com um índice de polidispersão (PDI) de 0,409. Isto indica que as nanopartículas biossintetizadas estavam polidispersas na natureza. A carga das nanopartículas de prata foi determinada por um medidor zeta e verificou-se que tinha um valor potencial negativo de -1,34 e indicava uma dispersão estável. O estudo TEM revelou a formação de nanopartículas de prata bem dispersas na gama de 9-41 nm com uma forma aproximadamente esférica.