Foi investigada a biossorção de iões de cádmio (II) de soluções aquosas em pó de casca de ovo (Gallus domesticus). A espetroscopia de infravermelhos e o ponto de carga zero foram utilizados para caraterizar o biossorvente, a fim de identificar os grupos funcionais e a carga do material, respetivamente. Foram utilizadas experiências em lote para compreender melhor o mecanismo de biossorção e também para examinar os efeitos de alguns parâmetros importantes, como a dosagem do biossorvente, o tempo de contacto, a concentração inicial do poluente e o pH da solução, que influenciam a biossorção. A percentagem máxima de remoção de iões de cádmio (II) (99,5%) foi obtida com 100 mg do biossorvente tratado, tempo de contacto de 30 min e pH de 4,5. Os dados experimentais ajustaram-se melhor ao modelo de Langmuir, com R2 = 0,994. Os resultados do estudo cinético indicam que o modelo de pseudo-segunda ordem é o que tem o melhor coeficiente de determinação (R2 = 0,999) e os estudos de difusão intra-específica mostraram três porções lineares (R12 = 1 e R22 = 0,989 e R32 = 0,707). A partir destes resultados, podemos recomendar que as cascas de ovo podem ser utilizadas como um biossorvente eficaz e de baixo custo para remover iões de cádmio (II) das águas residuais.
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