A África Ocidental possui uma diversidade zoogenética considerável, ilustrada pelos taurinos tripanotolerantes(Bos taurus). No entanto, a introdução de Zebus(Bos indicus) alterou o património genético das raças locais, em particular dos touros. Esta situação é preocupante, pois poucos estudos avaliaram o nível de introgressão dos taurinos na região. O principal objetivo deste estudo é destacar os índices morfológicos e genéticos de introgressão nas raças bovinas do Burkina Faso e compará-los com os de outros países da África Ocidental. O estudo combina análises morfométricas e moleculares de bovinos do Burkina Faso, do Benim, do Níger e do Mali, para avaliar o fluxo genético, a diversidade genética e os níveis de introgressão utilizando marcadores de microssatélites. Em 2014, observou-se uma estruturação acentuada das populações taurinas no Burkina Faso, seguida em 2018 de uma homogeneização devido à forte introgressão de genes zebuínos. As análises moleculares indicam uma introgressão de genes zebuínos, que varia entre 20 e 50%, com uma diversidade genética significativa. Este fenómeno está igualmente presente no Benim, no Níger e no Mali.
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