"Brincar para aprender ou aprender brincando" apresenta o cotidiano de uma creche pública municipal, localizada na grande São Paulo e discute as contradições evidenciadas a partir de uma pesquisa de campo e entrevistas com as profissionais. A instituição em pauta apresentava-se como um espaço que privilegiava a ludicidade, o cuidar e o educar, numa proposta de educação integral, todavia o trabalho empírico, de observação da rotina, e a análise da entrevistas apontaram para uma dicotomia entre o cuidar e o educar, com horários determinados e rígidos para as atividades de cuidado e horários também determinados para as atividades chamadas de educacionais. Observou-se também que, não obstante a aparência lúdica presente no espaço físico da creche, os horários destinados ao brincar eram mínimos e durante as brincadeiras as crianças praticamente não tinham autonomia para escolher do que iriam brincar e quanto tempo poderiam permanecer nas brincadeiras. Essa escolha era ditada pelas educadoras. A análise do material coletado apontou para um contexto educacional complexo, com práticas autoritárias e dicotomizadas, envoltas em um cenário aparentemente lúdico.
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