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O discurso criminológico da Inquisição, condensado no Malleus Maleficarum no século XV e herdeiro das práticas de perseguição e tortura desenvolvidas a partir do século XII, fez uso da imagem da bruxa para ser funcional a sectores de poder na sua empresa de aniquilação e dizimação de populações inteiras. Este conjunto de práticas imprimiu nos corpos os modos de ser e de agir necessários para o desenvolvimento de um sistema económico que exigia um modelo articulado e controlado de produção/reprodução: o capitalismo. O objectivo deste documento, como estudo introdutório para futuros…mehr

Produktbeschreibung
O discurso criminológico da Inquisição, condensado no Malleus Maleficarum no século XV e herdeiro das práticas de perseguição e tortura desenvolvidas a partir do século XII, fez uso da imagem da bruxa para ser funcional a sectores de poder na sua empresa de aniquilação e dizimação de populações inteiras. Este conjunto de práticas imprimiu nos corpos os modos de ser e de agir necessários para o desenvolvimento de um sistema económico que exigia um modelo articulado e controlado de produção/reprodução: o capitalismo. O objectivo deste documento, como estudo introdutório para futuros desenvolvimentos, é analisar a criminalização patriarcal do corpo (não)materno no acesso ao aborto na Argentina e as continuidades do discurso demonológico do século XV do caso de Belén, uma mulher que entre 2014 e 2017 passou dois anos, quatro meses e 23 dias presa na Unidade Penitenciária Nº 4 da Banda del Río Salí por um aborto espontâneo.
Autorenporträt
Noelia Rozanski,Stipendiatin an der Universität von Buenos Aires für das Projekt Towards the construction of a gender perspective in justice: meanings about abortion and the criminalization of pregnant people (...) Professor für Kriminologie an der Open University of Interamerica.Autorin des Gesetzes von IVE in 10 Punkten und andere feministische Überlegungen (2020).