Na sociedade de comunicação eletrónica instantânea, a violência contra as mulheres em nome da bruxa persiste, independentemente do grau de desenvolvimento dessa sociedade. Em termos espirituosos, pode sublinhar-se que a "bruxa" pode ser comparada ao "bode expiatório de Sócrates". Tal como Sócrates (469-399 a.C.) foi condenado à morte e executado sob a acusação absolutamente infundada de ter negado os deuses nacionais, de ter introduzido novos deuses e de ter corrompido a juventude ateniense, do mesmo modo, uma mulher, independentemente da sua idade, é transformada em bruxa sob a acusação absurda de ter causado danos, perda, mal, dano, infortúnio, desgraça, infortúnio ou algo semelhante ao(s) indivíduo(s) ou à comunidade como um todo, através da ditadura da masculinidade tribal apoiada por uma estrutura ou norma religiosa ou cultural pagã, primitiva ou prístina, para a execução de um "femicídio" ou "homicídio" previamente planeado. Tal como a mercadoria, a bruxa é "fabricada" pela decisão discricionária e discriminatória da "chefia" tribal, guiada por um fetichismo ou fundamentalismo religioso e cultural pré-histórico.